Os frades agostinhos do Convento da Boa Hora recebiam por ordem régia
duas penas de água das minas da Sacota e da Torre do Relógio em terrenos
das Quintas Reais. Em 28 de Maio de 1834 foram extintas as ordens
religiosas masculinas e a Junta da Paróquia da Ajuda tentou aproveitar
essa água para a construção de uma fonte pública, solicitando em petição
tal benesse à rainha D. Maria II.
Rua Nova do Calhariz (à Ajuda) |séc. XIX/XX| Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Obteve autorização régia, mas
enfrentou-se o problema de o convento ter sido repartido entre o
regimento de Infantaria n.º 17 e o arrendatário António Mota, que tinha
em sua posse parte da antiga cerca, tendo por contrato cedido as águas
às lavadeiras.
O chafariz acabou por ser construído, sendo inaugurado no
dia de aniversário da rainha, em 4 de Abril de 1838. Contudo, o
regimento de Infantaria abusava no consumo na altura das secas, ficando o
chafariz sem água. Para obviar esta situação o arquitecto régio
Possidónio da Silva propôs em 1850, que o dito regimento nas épocas de
seca, permitisse ao público usar a antiga bica conventual.
Rua Nova do Calhariz (à Ajuda) |1966| Augusto de Jesus Fernandes, in Lisboa de Antigamente |
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