O palacete foi construído no século XVIII e teve em Francisco Dias
Pereira o seu primeiro morador, em 1791. Na altura, o Largo do Chiado
ainda era conhecido como Largo das Duas Igrejas, devido à presença das
Igrejas da Encarnação e de Nossa Senhora do Loreto.
Em 1808, o
edifício transforma-se em sede do Estado Maior Napoleónico, dando
guarida ao general Junot, quando o país já tinha o seu rei refugiado
no Brasil. Pouco tempo depois serviu para alojar o Exército britânico,
que veio tentar derrotar os ocupadores franceses. Em 1820, o fundador da
Vista Alegre, José Ferreira Pinto Basto, instala-se no Palácio, saindo
dez anos depois para deixar o edifício funcionar como um colégio. As
alterações feitas nesta altura mantêm-se até hoje.
Mas foi como Hotel que o Palácio ficou mais conhecido. Primeiro chamou-se «Peninsula», depois «Itália», por fim «Matta», quando foi gerido pelo primeiro grande cozinheiro português, João Matta. Depois, tornou-se a sede da Sociedade de Ciências, tendo sido nessa altura construído no jardim do Palácio uma estufa de plantas ornamentais, e também a casa da Cooperativa Agrícola. Por fim, o edifício foi adquirido pela Companhia de Seguros «A Mundial», em 1913, hoje em dia conhecida por «Fidelidade Seguros». (in ardinas.com)
Palácio do Loreto |1914| Largo do Chiado; Rua Paiva de Andrada; Rua António Maria Cardoso Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Mas foi como Hotel que o Palácio ficou mais conhecido. Primeiro chamou-se «Peninsula», depois «Itália», por fim «Matta», quando foi gerido pelo primeiro grande cozinheiro português, João Matta. Depois, tornou-se a sede da Sociedade de Ciências, tendo sido nessa altura construído no jardim do Palácio uma estufa de plantas ornamentais, e também a casa da Cooperativa Agrícola. Por fim, o edifício foi adquirido pela Companhia de Seguros «A Mundial», em 1913, hoje em dia conhecida por «Fidelidade Seguros». (in ardinas.com)
O Hotel da Península instalado no Palácio do Loreto |séc. XIX| Antigo Largo das Duas Igrejas, ou do Loreto, hoje do Chiado Gravura, in Lisboa de Antigamente |
A este palácio se refere Eça de Queiroz num excerto de O Mandarim.
“(...) Então começou a minha vida de milionário. Deixei bem depressa a casa de Madame Marques (...) Comprei, habitei o palacete amarelo, ao Loreto: as magnificências da minha instalação são bem conhecidas pelas gravuras indiscretas da ”Ilustração Francesa”.
No comments:
Post a Comment