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Vendedor ambulante de água fresca e Capilé [1908] Avenida 24 de Julho; ao fundo nota-se a Fábrica de Gás da Boavista. Joshua Benoliel, in AML |
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Vendedor ambulante de água fresca e Capilé [1908] Avenida 24 de Julho Joshua Benoliel, in AML |
«Ó macio Tejo ancestral e mudo, Pequena verdade onde o céu se reflecte! Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!» Álvaro de Campos Lisbon Revisited (1923)
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Vendedor ambulante de água fresca e Capilé [1908] Avenida 24 de Julho; ao fundo nota-se a Fábrica de Gás da Boavista. Joshua Benoliel, in AML |
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Vendedor ambulante de água fresca e Capilé [1908] Avenida 24 de Julho Joshua Benoliel, in AML |
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Casa Travassos, que vendeu a Sorte Grande [1938] Rua da Palma, 43 (antes das demolições, hoje Praça de Martim Moniz) Fotógrafo não identificado, in Arquivo do Jornal O Século |
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Banco de Lisboa & Açores [12 de Maio de 1911] Rua Áurea, 82-92 Ornamentações por ocasião do IV Congresso Internacional de Turismo de Lisboa Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
O Banco Lisboa & Açores foi fundado em 1875, e transferiu-se para este local, deixando a sua sede na Rua do Comércio (passada ao Banco de Portugal) em 1907; o edifício novo fora concluído em 1906.
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Banco de Lisboa e Açores [1928] Rua Áurea, 82-92 (N→S) Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
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Banco de Lisboa & Açores [c. 1900] Fachada sobre a Rua dos Sapateiros, 21 Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
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Travessa do Oleiro |1960| A primeira transversal é a Rua do do Poço dos Negros; ao fundo vislumbra-se o Beco do Carrasco Arnaldo Madureira, in AML |
O pintor Tomás da Anunciação, que se destacou sobretudo pela pintura paisagista e de animais, está desde o ano seguinte à sua morte perpetuado numa rua de Campo de Ourique, até aí denominada Rua nº 3 dos terrenos da antiga parada de Campo de Ourique.
Tomás José da Anunciação (1818–1879) nasceu na Ajuda e, iniciou a sua carreira como desenhador de estampas no Museu de História Natural do Palácio da Ajuda para, a partir dos 19 anos, frequentar a Real Academia de Belas-Artes de Lisboa, instalada no Convento de S. Francisco, onde a partir de 1852 se tornou professor da nova cadeira de Pintura de Paisagem, Animais e Produtos Naturais. Em 1857, com o seu quadro Vista de Penha de França, assumiu as funções de professor catedrático e, a partir de 1878, tornou-se Director da Academia. Distinguiu-se como pintor paisagista e animalista, sendo de realçar na sua obra de mais de 500 quadros, alguns títulos como O sendeiro (1856), Vitelo (1873), Perdidos do Rebanho, Ovelhas e Borregos e Rebanho Passando Um Riacho. Refira-se ainda que foram seus alunos José Malhoa e Silva Porto, bem como que deu aulas de pintura à Rainha D. Maria Pia. [cm-lisboa.pt]
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Rua Tomás da Anunciação, 153 [191-] Junto à Rua de Campo de Ourique Joshua Benoliel, in AML Nota(s): o local da foto não está identificado no AML |
Estamos já em pleno coração da Estrela — diz Norberto de Araújo.
Eu não te disse, Dilecto, que esta era uma das mais belas Praças de Lisboa? O monumental, o paisagista, o urbano, conjugam-se neste Largo da Estrela (chamado até 1889 do Coração de Jesus), e desta harmonia, que talvez não houvesse sido estudada, resultou um admirável logradouro citadino-alegre, movimentado, limpo, lisboeta puro.
(ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, 1939)
Revista das ambulâncias militares [entre 1897 e 1899]
Praça da Estrela
Francesco Rocchini, in AML