Mas era facil encontral-o [Ega] pelo Chiado e pelo Loreto, a rondar e a farejar - ou então no fundo de tipoias de praça, batendo a meio galope, n'um espalhafato de aventura.
(in Eça de Queiroz, Os Maias, 1888)
Esta moderna praça está situada no fim da rua do Chiado; no centro e
fechada por uma gradaria, está em construcção um monomento erigido á
memoria do principe dos poetas portuguezes, executado pelo esculptor
Victor Bastos. Constará d'uma estatua ingente de Luiz de Camões,
avultando no seu pedestal, esculpidos em marmore, os bustos dos mais
notaveis poetas e prosadores já fallecidos.==
(in Novo Guia do viajante em Lisboa e seus arredores, 1863, F. M. Bordalo)
Praça Luís de Camões [c. 1895] Topónimo atribuído por Edital do Governo Civil de Lisboa, de 12 de Outubro de 1860. Francesco Rocchini, in Lisboa de Antigamente |
O Monumento, custeado por subscrição pública, foi adjudicado ao escultor Victor Bastos pelo valor de 38.000$00 réis. Inaugurada a 9 de Outubro de 1867, foi a primeira estátua pública dedicada a um escritor. O pedestal da estátua, em pedra, mede 7,48 m, sustentando a estátua figurativa de Camões, em bronze, com a altura de 4 m. É rodeada por oito estátuas com 2,40 em pedra lioz, representando: Fernão Lopes, Fernão Lopes de Castanheda, Francisco Sá de Menezes, Gomes Eanes de Azurara, Jerónimo Côrte-Real, João de Barros, Pedro Nunes e Vasco Mouzinho de Quevedo.
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