Já no Terreiro do Trigo, o Arco do Rosário, só com meio arco e sem
rosário, a penetrar na Judiaria, desenha uma deliciosa «porta de
serviço» bairrista e evocadora. E assim estes Arcos, estes Postigos,
fazem parte do encanto da velha Lisboa, pertencem ao recheio sagrado da
Alfama, museu de nadas.
(in Norberto de Araújo, «Legendas de Lisboa», p. 28)
(in Norberto de Araújo, «Legendas de Lisboa», p. 28)
Arco do Rosário [c. 1900] Largo do Terreiro do Trigo; Rua da Judiaria Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
O Arco do Rosário, ao Terreiro de Trigo, fez parte integrante da antiga cerca moura e foi reaproveitado para ser uma das 34 portas da cerca nova, denominada de D. Fernando.
Constitui, juntamente com as Portas do Mar e o Arco de Jesus, um conjunto de curiosos acessos a Alfama. Com a designação anterior de Porta da Judiaria, passou a Arco do Rosário porventura devido a uma capelinha onde se venerava a Nª Sª do Rosário, localizada no cimo do arco mas que entretanto desapareceu. Da transição entre a Judiaria e o Arco do Rosário ficou metade do arco entaipado. Este teria uma volta completa, tendo hoje apenas meia volta, estando a outra meia aparentemente integrada no prédio que a suporta. [cm-lisboa.pt]
Arco do Rosário [1968] Rua da Judiaria Armando Serôdio, in Lisboa de Antigamente |
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