A Igreja de São João Baptista, também conhecida como Igreja Matriz do
Lumiar, que data 1266, e que no século XIV foi doada, pela viúva de
Afonso Sanches, ao Mosteiro de Odivelas. Mais tarde, nos reinados de D.
João II e D. Manuel I, o templo foi alvo de algumas obras, das quais só
resta um portal manuelino a norte.
O terramoto de 1755 quase não afectou o edifício e, por isso, podem ainda ser vistos alguns conjuntos de azulejos dos séculos XVI e XVIII (especialmente os da Capela de Santa Brígida). O relicário que envolve a cabeça da santa foi encomendado no séc. XVIII pela irmandade e ainda se conserva na parte antiga do edifício.
O terramoto de 1755 quase não afectou o edifício e, por isso, podem ainda ser vistos alguns conjuntos de azulejos dos séculos XVI e XVIII (especialmente os da Capela de Santa Brígida). O relicário que envolve a cabeça da santa foi encomendado no séc. XVIII pela irmandade e ainda se conserva na parte antiga do edifício.
Igreja de São João Baptista |190-| Largo de São João Baptista Paulo Guedes, in Lisboa de Antigamente |
A cabeça de Santa Brígida, foi trazida para Portugal por três cavaleiros irlandeses durante o reinado de D. Diniz. Isto mesmo é confirmado por uma inscrição que tem a data de 1283 e que se encontra na parte de fora da igreja, acrescentando que os três cavaleiros estão sepultados dentro dela: «Aqui nestas três sepulturas jazem enterrados os três cavaleiros ibérnios que trouxeram a cabeça da bem-aventurada Santa Brízida, virgem natural da Ibérnia cuja relíquia está nesta capela para memória do qual os oficiais da mesa da bem-aventurada Santa mandaram fazer este em Janeiro de 1283»
Igreja de São João Baptista |c. 1940| Largo de São João Baptista Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
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