Lisboa, o Tejo E Tudo
Outra vez te revejo — Lisboa e Tejo e tudo —,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver..
Álvaro de Campos
LISBON REVISITED (1926)
A Praça do Comércio vista do Rio Tejo [c. 1930] Estúdio Horácio Novais, in Lisboa de Antigamente |
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