Pouco conseguimos apurar sobre este chafariz nº. 13, junto à Mãe d'Água das Amoreiras, excepto o facto de já aparecer em desenho de 1838 e ter sido demolido por volta de 1938. Ao que tudo indica, parece ter sido «primo», ou substituto. do antigo chafariz existente no jardim da Praça das Amoreiras, construído em 1794(?) por autor desconhecido. Diz-nos a Memória de Velloso de Andrade (1851) (bom livro, e bem feito), que a fundo examinou o assunto: «Este Chafariz [da Praça das Amoreiras] foi o primeiro onde correo a Agua Livre; e os sobejos vão para o tanque de Lavadeiras na Rua do Arco das Aguas Livres [hoje Rua das Amoreiras], que foi feito em 1811; e deste vão pela Calçada para a Cerca das Freiras do Rato». Segundo relatos da época «Belo era o chafariz das Amoreiras e mais vizinho do reservatório do Aqueduto». Além disso, e de acordo com o «Diário do Governo de Abril de 1822», tinha «4 Bicas, 3 Companhias, 3 Capatazes, e 13 dispensados, que faz 91 [aguadeiros]».
Chafariz das Amoreiras [1938] Rua das Amoreiras Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
Chafariz e Reservatório da Mãe de Água das Amoreiras [séc. XIX] Rua das Amoreiras Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Um dado é certo: ambos chafarizes estavam erguidos em 1911, conforme se pode constatar na Planta Topográfica de Lisboa, da autoria de Júlio António Vieira da Silva Pinto e de Alberto de Sá Correia.
Planta de alinhamento da Rua das Amoreiras, 1892 Garcia, Frederico Ressano 1847-1911, engenheiro, in Lisboa de Antigamente |
Levantamento da Planta de Lisboa: 1911 [fragmento] Júlio António Vieira da Silva Pinto e de Alberto de Sá Correia, in Lisboa de Antigamente |
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