Nesta estação terminava o Aqueduto do Alviela, que trazia a água
para Lisboa das nascentes dos Olhos de Água a 10 Km de Pernes e a 2 km
do sítio de Amiais. Esta água era conduzida para o reservatório da
Verónica e para a cisterna do Monte. Esta estação foi inaugurada pelo Rei D. Luiz em 3 de
Outubro de 1880.
Permitiu abastecer as zonas altas e baixas da cidade através de um
sistema de sifões. Funcionava através de máquinas a vapor fabricadas nas
oficinas de E. W. Windsor, em Ruão. Tinha cinco caldeiras. Esta estação
esteve activa até 1928. Foi depois substituída por uma Estação
Elevatória Eléctrica. Actualmente funciona neste espaço o Museu da Água,
inaugurado em 1 de Outubro de 1987. Este Museu estando sediado na
Estação dos Barbadinhos engloba também o Aqueduto das Águas Livres, a
Mãe de Água das Amoreiras e o Reservatório da Patriarcal. Em 1990, o
Museu da Água recebeu o prémio do Museu do Conselho da Europa.
Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos [1880] Rua do Alviela Estabelecimento das machinas da Companhia das Águas de Lisboa, fachada principal, Sul. Francesco Rocchini, in Lisboa de Antigamente |
A capacidade do tanque deste Reservatório — magnífica construção abobadada em quadrilongo com arcadas de volta abatida — é de 12.000 metros cúbicos; o fundo do tanque está 28 metros abaixo do nível do mar. Os engenheiros que dirigiram esta obra foram José Joaquim de Paiva Cabral Couceiro e Joaquim Pires de Sousa Gomes.(ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XV, p. 26, 1939)
Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos [1906] Rua do Alviela Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
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