De 1927 a 1937 existiu na embocadura da Calçada um horrível alpendre, cuja demolição começou a ser reclamada logo depois de ele ter sido levantado. [Araújo: 1939]
Fazendo a ligação entre a Av. da Liberdade/Restauradores e a Rua de São Pedro de Alcântara/Bairro Alto é, actualmente, o ascensor mais
movimentado da cidade, transportando cerca de três milhões de
passageiros por ano. Construído pela Companhia dos Ascensores Mecânicos
de Lisboa, segundo projecto de Mesnier du Ponsard, e inaugurado em 1885,
foi, entre os elevadores de Lisboa, o pioneiro da tracção eléctrica,
instalada em 1914.
Ascensor da Glória |1927| Calçada da Glória; Rua das Taipas, tornejando para o Largo da Oliveirinha; Travessa do Fala-Só Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Inicialmente, locomovido por contrapeso de água, recorreu, mais tarde, ao vapor, enquanto que as viagens nocturnas eram iluminadas por velas de estearina. Construído por dois carros, ligados por um cabo subterrâneo,que sobem e descem alternada e simultaneamente ao longo de duas vias de carris de ferro, foi o único que proporcionou aos utentes lugares no tejadilho - a chamada «Imperial» - onde se acedia por uma escada de caracol. Em 1926 tornou-se propriedade da Carris. O Ascensor da Glória e o meio urbano que o envolve está classificado como Monumento Nacional.
Ascensor da Glória |1931| Calçada da Glória; Rua das Taipas, tornejando para o Largo da Oliveirinha; Travessa do Fala-Só Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
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