No princípio do séc. XV, esta zona era conhecida por Alto da Cotovia, cujo acesso se fazia pelo caminho dos Moinhos de Vento (actual Rua D. Pedro V).
Nos
anos 50 do século XIX chamavam-lhe Largo Dom Pedro V. Este topónimo
passou para a rua vizinha e, em 1859, passou a designar-se Praça do
Príncipe Real. Em consequência da revolução republicana, entre 1911 e
1919, recebeu o nome de Praça do Rio de Janeiro, homenageando o Brasil
também, recentemente, republicano (15 de Novembro de 1889).
Quiosque do Jardim do Príncipe Real, poente [1959] Fernando Matias, in Lisboa de Antigamente |
Estrutura
Base de alvenaria. Balcão corrido assente em paredes de mármore com saliências paralelepipédicas. Corpo com janelas de taipais de correr. Cúpula composta por dois troncos de prisma quadrangular, um mais largo e um mais estreito por cima, pouco altos, encimados por pirâmide quadrangular. Protecção da estrutura do edifício com bordos trabalhados, unindo-se ao corpo por mísulas de ferro trabalhadas.
Particularidades
Particular. Concorrido.
(in Os quiosques de Lisboa, Baltazar Mexia de Matos Caeiro, 1987)
Quiosque do Jardim do Príncipe Real, poente [1976] Fotografia anónima, in Lisboa de Antigamente |
Em 1970 e qualquer coisa este quiosque ainda ali estava e lembro-me de lá comprar livros de banda desenhada.
ReplyDeleteSexinho, o quiosque ainda lá está! Não vende jornais, antes comes e bebes...
ReplyDeleteAgora há 2, um em cada extremidade. Nesse aí , eu comprava limõesinhos de rebuçado e mais tarde, cigarros Kentuky, conhecidos pelo “Marlboro Português”.
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