Apesar de o Palácio dos Arcos ser muitas vezes associado à constante presença de D. Manuel I, o Venturoso e sua filha, nesse local, há ainda um outro facto que o faz ficar ligado eternamente à história de Portugal. Reza a tradição que foi das varandas do Palácio dos Arcos que D. Manuel I viu partirem as naus e caravelas portuguesas a caminho da Índia. Mais tarde, também outros reis de Portugal (D. Fernando, D. Luís e a rainha D. Maria Pia) se deslocavam constantemente a este Palácio para, entre outras coisas, poderem assistir às célebres regatas de Paço de Arcos.
Palácio dos Arcos |c. 1919| Largo da Alcáçovas; Rua Costa Pinto Garcia Nunes, in Lisboa de Antigamente |
O Palácio dos Arcos foi construído nos finais do século XV, pertencendo
inicialmente a Antão Martins Homem que era o segundo capitão da Vila da
Praia. Mais tarde, o Palácio dos Arcos viria ser reedificado, durante o
século XVIII. No ano de 1698, D. Teresa Eufrásiade Meneses criou o
morgadio de Paço de Arcos, do qual o Palácio dos Arcos fazia parte.
Depois, D. Teresa Eufrásia de Meneses, passou a deixar o legado do morgadio a D. Jorge Henriques, o Senhor das Alcáçovas. Muitos anos depois, o Palácio dos Arcos foi adquirido pela família Lencastre, cujo brasão ainda se encontra exposto na varanda do edifício. Da estrutura inicialmente edificada, o Palácio dos Arcos conserva ainda os dois torreões unidos por uma larga varanda que é sustentada por três arcos. O Palácio dos Arcos mantém ainda uma capela com um altar barroco, que foi dedicado desde o início a Nossa Senhora do Rosário. Actualmente o monumento é um hotel de charme.
(in historiadeportugal)
Palácio dos Arcos |c. 1940| Largo da Alcáçovas; Rua Costa Pinto António Passaporte, in Lisboa de Antigamente |
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