Este pequeno chafariz de encosto, implantado junto ao Arco de S. Mamede, revela uma clara influência do modelo de chafariz ligado ao aqueduto, introduzido pelo arq. Reinaldo Manuel dos Santos. Segundo projecto do arq. Honorato José Correia de Macedo e Sá foi construído por ordem da Direcção das Águas Livres de 12 de Junho de 1805, sendo alimentado pelas águas provenientes da Galeria da Esperança, da Água Livre, através da Casa do Registo das Amoreiras.
Chafariz da Rua do Arco a São Mamede |1939|
Rua do Arco a São Mamede Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
Integralmente em cantaria de calcário, o seu pequeno espaldar de encosto, rematado em cortina, surge limitado lateralmente por pilastras, que servem de moldura às duas tabelas recortadas do corpo central. Servido por duas bicas, instaladas na zona inferior de cada pilastra, estas vertem água para dois tanques simétricos, de pequenas proporções e forma quadrangular.
Chafariz da Rua do Arco a São Mamede |1939|
Rua do Arco a São Mamede Eduardo Portugal, iin Lisboa de Antigamente |
Em 1851, o Chafariz da Rua do Arco a São Mamede (chafariz n.º 12) tinha 2 bicas, 2 tanques, 2 companhias de aguadeiros, 2 capatazes e cabos, 66 aguadeiros e 1 ligeiro.
Chafariz da Rua do Arco a São Mamede (chafariz n.º 12) |1821| Rua do Arco a São Mamede Gravura, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ANDRADE, José Sérgio Velloso de, Memoria sobre chafarizes, bicas, fontes, e poços públicos de Lisboa, 1851
ANDRADE, José Sérgio Velloso de, Memoria sobre chafarizes, bicas, fontes, e poços públicos de Lisboa, 1851
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