O olisipógrafo Norberto Araújo caracteriza da seguinte forma esta grande artéria, com início na Rua da Palma e fim na Praça Francisco Sá Carneiro (Areeiro):
«Do nosso tempo é a grande artéria de Almirante Reis, que sucedeu na designação, como tenho dito, à Avenida de D. Amélia: tem 40 anos incompletos. É uma linha urbana de primeira categoria, sem história, que começou a rasgar-se timidamente no final do século passado [séc. XIX]. Obedeceu a um plano, e por esta circunstância oferece o esplendoroso aspecto citadino que se lhe nota.
Assim fôsse sempre em Lisboa.»
(ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. IV, p. 73, 1938)
(ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. IV, p. 73, 1938)
Avenida Almirante Reis |c. 1910|
Entroncamento com o Regueirão dos Anjos (à dir.) após demolição da primitiva Igreja dos Anjos; a seguir ao prédio em construção (à esq.) nascerá o Cinema Lys em 1930.
Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente
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Um mês após a Implantação da República, através do edital de 05/11/1910, passou a intitular-se Avenida Almirante Reis em homenagem a Carlos Cândido dos Reis (1852-1910): vice-almirante da marinha de guerra e um dos organizadores da revolução de 5 de Outubro de 1910, que se suicida na madrugada do dia 5 convencido do fracasso da revolução. (cm-lisboa.pt)
Avenida Almirante Reis |ant. 1939|
Cruzamento com a Rua dos Anjos. Note-se, como curiosidade, que o eléctrico ainda circulava pela Rua dos Anjos1
Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente
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1 A linha do eléctrico, Carreira nº 19, «Santo Amaro-Arco do Cego», foi inaugurada em 1901 e suprimida em 1991, tendo o seu percurso conhecido várias alterações.
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