É uma via antiga cuja data de fixação na memória da cidade se desconhece com precisão. Sobre a história do sítio refere o olisipógrafo Norberto de Araújo o seguinte:
«No século XVI estes sítios por aqui, acima de Valverde [Av. da Liberdade], eram dos Ataídes, Condes da Castanheira, em prazos que se prolongavam do Sul (e já te disse que os Castelo Melhor adquiriram aos Castanheiras chãos e casas na zona actual dos Restauradores); uma dessas terras era chamada Horta da Palmeira, terreno que um Ataíde, D. Jorge, que foi bispo de Viseu e capelão-mór do Cardeal D. Henrique doou, antes de morrer (1611), aos frades brunos ou cartuxos do Convento de Laveiras, para neste sítio fazerem um hospício.
«No século XVI estes sítios por aqui, acima de Valverde [Av. da Liberdade], eram dos Ataídes, Condes da Castanheira, em prazos que se prolongavam do Sul (e já te disse que os Castelo Melhor adquiriram aos Castanheiras chãos e casas na zona actual dos Restauradores); uma dessas terras era chamada Horta da Palmeira, terreno que um Ataíde, D. Jorge, que foi bispo de Viseu e capelão-mór do Cardeal D. Henrique doou, antes de morrer (1611), aos frades brunos ou cartuxos do Convento de Laveiras, para neste sítio fazerem um hospício.
Rua do Salitre [1968]
Avenida da Liberdade; à esq. o Palacete Lima Mayer
Artur Inácio Bastos, in Lisboa de Antigamente |
Este Hospício foi chamado dos Cartuxos (nome porque eram conhecidos os frades de S. Bruno), ou da Palmeira; «da Palmeira» foi mesmo a designação da Rua do Salitre no troço que ainda existe. «Salitre» é toponímia que só apareceu em 1665, e que acompanhou, e venceu, a «de Palmeira» quando esta desapareceu da oralidade, aí por 1760.
Quanto a «Salitre» é uma denominação que derivou da circunstância de na Horta dos brunos existirem nitreiras que foram exploradas.»
(ARAÚJO, Norberto de , Peregrinações em Lisboa, vol. XIV, p. 32)
Quanto a «Salitre» é uma denominação que derivou da circunstância de na Horta dos brunos existirem nitreiras que foram exploradas.»
(ARAÚJO, Norberto de , Peregrinações em Lisboa, vol. XIV, p. 32)
Rua do Salitre [1943]
Ao fundo, o Largo do Rato e o Convento das Trinas do Rato
Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
A segunda foto indica o Largo do Rato mas, é exatamente no sentido contrário.
ReplyDeleteEstá enganado. Se não acredita vá ao google.
DeletePenso que ao fundo está a igreja de N.S. da Conceição, no largo do rato, de facto
ReplyDeleteEfetivamente! Este é o último troço da Rua do Salitre em direção ao Largo do Rato. E afirma que nasceu e viveu mais de três décadas na avenida da Liberdade, tendo subido e descido, desde meados dos anos sessenta, umas larguissimas centenas de vezes essa artéria.
ReplyDeleteEstá certíssimo
DeleteQUALQUER PERGUNTA, DA RUA DE SALITRE, PARQUE MAYER, PRAÇA DA ALEGRIA, MAXIME, E LISBOA COM CISNES NA AV. DA LIBERDADE, FAÇAM FAVOR.
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