Deriva do árabe «Bes attem» (Borratém) que significa Figueira e daí a
origem dos topónimos Poço do Borratém e Praça da Figueira que
identificam uma contiguidade de espaços que a urbanização alterou.
Este
espaço correspondia ao local das ruínas do Hospital Real de Todos os
Santos, ardido em 1750 e destruído no Terramoto. Aqui nasceu, em 1755, o
mercado ao ar livre que teve vários nomes até ao definitivo: Horta do
Hospital, Praça das Ervas, Praça Nova.
Praça da Figueira |1959| Parque de estacionamento de automóveis, vendo-se ao fundo, à direita, as ruínas do Convento do Carmo. Judah Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
De aterro cheio de bancadas diárias passou a verdadeira praça fixa, com barracas arrumadas e poço próprio. Foi arborizada e iluminada em 1834. Tornou-se logo um dos emblemas de Lisboa. Só em 1968 se assinaria o contrato para a construção da estátua equestre de D. João I.
Praça da Figueira, monumento a Dom João I |1972| Armando Serôdio, in Lisboa de Antigamente |
O monumento — inauguração a 30 de Dezembro de 1971 — é de composição simples, encimado pela estátua equestre de D. João I,
em bronze, da autoria de de Leopoldo de Almeida. D. João empunha o ceptro, símbolo da autoridade, e o cavalo
tem a cabeça baixa, em sinal de obediência. As inscrições no pedestal, risco do arquitecto Jorge Segurado,
reforçadas pela presença de dois medalhões representando Nuno Álvares
Pereira e João das Regras, tornam também o monumento uma memória da
revolução de 1385.
Ocupa o centro da Praça da Figueira, local onde se localizava o antigo Mercado da Figueira. (cm-lisboa.pt)
Ocupa o centro da Praça da Figueira, local onde se localizava o antigo Mercado da Figueira. (cm-lisboa.pt)
Thanks for your personal marvelous posting! I certainly enjoyed reading it,
ReplyDeleteyou are a great author.I will ensure that I bookmark your blog and will eventually come back from now
on. I want to encourage you to ultimately continue
your great work, have a nice weekend!