O topónimo advém da Basílica Patriarcal (antigo Largo da Cotovia, hoje do Príncipe Real) que foi inaugurada em 1756 e destruída por incêndio em 1769. O autor do fogo posto, Alexandre Franco Vicente — que detinha a chave e era responsável pela administração de todas as armações da Igreja bordadas e guarnecidas com franjas de ouro — foi julgado, em 1773, por mais dois incêndios, além daquele ateado na Patriarcal, um em São Bento da Saúde, e outro, em São Vicente de Fora, tudo para ocultar os roubos efectuados nas armações. Foi condenado por sentença, a ser arrastado com baraço e pregão, preso à cauda de um cavalo, açoitado e conduzido ao sítio e largo da Cotovia onde, preso a um poste seria queimado vivo. O lugar ficou conhecido pelo nome de Largo da Patriarcal Queimada.
Escadas da Rua da Mãe de Água [1945]
Calçada Patriarcal, anteriormente Calçada Nova da Patriarcal Queimada
Fernando Martinez Pozal, in Lisboa de Antigamente
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O que se passa , claro isto artigo é realmente bom e aprendi muitas coisas de sobre blogging.
ReplyDeleteObrigado.