O Parque-no seu inicio e no primitivo sonho paisagista, assim podemos dizer-data da penúltima década do século passado (1885), e seu primeiro nome, caído em esquecimento, foi o de Parque da Liberdade. (ARAÚJO, 1939)
Denominado Parque da Liberdade, foi rebaptizado, por deliberação da C.M.L., em sessão realizada a 13 de Abril de 1903, por ocasião da visita a Lisboa do Rei de Inglaterra, Eduardo VII.
Em 1887, Ressano Garcia, engenheiro da Câmara Municipal
de Lisboa , propõe um concurso internacional de ideias, visando o
arranjo paisagístico do local.
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| Lago do Parque Eduardo VII [1933] Ao fundo, a Rua Artilharia 1 Festas da Semana dos Inválidos do Comércio. Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Dos vinte e nove projectos concorrentes, em reunião de Câmara, a 5 de Fevereiro de 1895, a unanimidade da votação recaiu sobre o projecto apresentado por Henri Lusseau, projecto esse com uma estrutura de cariz romântico, traçando alguns lagos, implantando o «belveder», de acordo com a morfologia do terreno e a construção de um Palácio de Exposições e Festas.
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| Lago do Parque Eduardo VII [1932] Ao fundo, o monumento ao Marquês de Pombal em construção. Regatas no lago do parque Eduardo VII, durante as festas dos vendedores de jornais Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
O Parque era, na altura, cenário de feiras, de exposições e de divertimentos e, em 1929, constrói-se um grande lago, na zona pensada por Lusseau, a sul do actual Clube VII e junto dos portões de entrada.
(jf-avenidasnovas.pt)
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| Lago do Parque Eduardo VII [1940] Ao fundo, a Rua Castilho Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |



Lago no Parque Eduardo VII
ReplyDeleteNão entendo a razão do seu comentário.
ReplyDeleteE quando é que deixou de existir este lago? Parece-me uma pena. Será que poderia ter sido mantido?
ReplyDeleteO lago ocupou o lugar de uma pedreira. Não?
ReplyDeleteÉ possível que o lago seja realmente o resto de uma pedreira. Hoje em dia, é o Jardim Amália Rodrigues. Já não há um lago com estas dimensões, mas existe um Espelho d'Água ainda considerável (junto ao restaurante "Praia no Parque"), que, no entanto, não pode ser usado para nadar e/ou as famosas "gaivotas" (isso agora só no Campo Grande...) — não é suficientemente fundo, nem grande. Há um segundo "espelho d'água", associado ao restaurante "Linha D'Água", no extremo nordeste do Parque.
ReplyDeleteOu seja: um lago propriamente dito, já não há. Mas a água e a sua memória ainda não abandonaram por completo o Parque Eduardo VII!