"Campo de Sant'Ana! Aí está, como raros, um título toponímico de ressonância lisboeta, Ele foi, Dilecto e nunca fatigado companheiro, um «Rossio» campestre de Lisboa do século XVI, subúrbio de hortas e azinhagas do velho tempo de quatrocentos, aqui e ali soerguido em construções solarengas e conventuais dispersas.
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Campo de Sant'Ana |post. 1908| Campo dos Mártires da Pátria (desde 1879) Paulo Guedes, in Lisboa de Antigamente |
«Campo do Curral» lhe chamavam do seu comêco. porque afastado, mais pelo isolamento do que pela distância, do Rossio verdadeiro de Valverde (o Rossio de hoje) — aqui, ou melhor: ali onde é o Largo do Mastro, onde se faziam as matanças de gado para o abastecimento da cidade quinhentista, que tinha o seu empório na Rua Nova, e se disseminavam por dezenas de conventos, centenas de palácios, milhares de casas a surgirem todos os dias para além, cada vez mais para além, dos muros da cerca de D. Fernando."(Norberto de Araújo, in Peregrinações em Lisboa, vol. IV, p. 35, 1938)
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Campo de Sant'Ana |1940| Campo dos Mártires da Pátria (desde 1879) Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
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