Hotel Restaurant Royal Belle-Vue
O projecto e iniciativa estiveram a cargo de Eugène Levy. Traçaram-se novas ruas, macadamizaram-se estradas, regulamentaram-se as construções, organizaram-se os espaços, e, segundo um projecto do arquitecto Ventura Terra, proveu-se à construção do Hotel Royal Belle Vue, construído por Francisco dos Santos. Esperava-se que o referido Hotel impulsionasse o turismo balnear, tendo-se apostado, por isso, na higiene, elegância e conforto.
O Hotel Royal possuía água potável, directamente canalizada para o
restaurante, e iluminação eléctrica em todos os quartos. Foi destruído
por um incêndio em 1921.
Hotel Restaurant Royal Belle-Vue [c. 1913]
Praia das Maçãs
Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente
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Em 1913, foi cenário de um "complot" levado a cabo por revolucionários do «Movimento 27 d'Abril» para assassinar — «a tiro ou à bomba» — Afonso Costa, chefe do governo, que ali se encontrava a banhos. O golpe foi frustrado pela intervenção da polícia, tendo sido detidos dois homens, Miguel Gaião e Jaime Granja, sindicalistas.
Hotel Restaurant Royal Belle-Vue [c. 1913]
Joshua Benoliel,in Lisboa de Antigamente
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Bibliografia
Jornal O Século nº 9901, , p. 3, 10 Julho 1909.
Ilustração Portuguesa N.º 398, 6 Out. 1913.
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