Sobre a origem deste Beco que se abre entre os nºs 26 e 28 da Rua de São
João da Praça e sobre o seu topónimo refere Luís Pastor de Macedo:
Este
beco ocupa um terço aproximadamente, do comprimento da antiga rua das
Atafonas, rua que fazia a comunicação entre a praça do Marechal e a rua
do Tem-te-lá [hoje prolongamento de S. João da Praça], […] e que já é citada no Livro de lançamento e serviço,
etc., de 1565. (…) Mais tarde, já no século XVIII (1726) deu-se também à
serventia a qualificação de beco. A razão por que depois do terremoto
foi substituído o nome de rua das Atafonas pelo do Marquês de Angeja já a
explicou Gomes de Brito: ‘Um pouco mais adiante na boca da rua das
Atafonas, na mesma linha do Tem-te-lá, abria-se um pequeno beco, sem
saída, aquém chamavam do Pardieiro, por haver aí, com efeito, uma
barraca em ruína, que fechava o beco e servia de palheiro ao Marquês,
cujo palácio ficava ao lado fronteiro, encostado à velha muralha
mourisca. Levantada pelo novo alinhamento a propriedade da actual rua de
S. João da Praça, desapareceu nela o beco do Pardieiro, mas a
circunstância de ter ele pertencido ao Marquês fixou no beco antecedente
o título desta casa’. A primeira vez que vemos apontar o beco do
Marquês de Angeja é em 1802, tendo porém antes, e desde 1775, a
qualificação de pátio – pátio do Exmº Marquês de Angeja.
(cm-lisboa.pt)
Beco do Marquês de Angeja [c. 1900] Rua de São João da Praça; Cerca (Torre) Moura Machado & Souza, in Lisboa de Antigamente |
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