Imponente edifício público pombalino, situado na margem do Tejo, construído entre 1765-68 para Celeiro Público, com cais privado, já desaparecido. Este vasto edifício de três pisos desenvolve-se em forma de uma gigantesca cruz. Apesar de ter sofrido obras posteriores que, de certa forma, alteraram a percepção do conjunto, os princípios da funcionalidade e regularidade pombalinas estão aqui presentes num grau muito elevado.
Avenida Infante D. Henrique [Início do séc. XX] Edifício da Alfândega, fachada para a antiga Rua João Evangelista, hoje Avenida Infante Dom Henrique, 36-36G. Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
De destacar a fachada sul, de grande solidez para suportar a pressão da carga e descarga das toneladas de cereais que aí eram deixadas pelos barcos que desciam o estuário do Rio Tejo.
Antigo Edifício da Alfândega de Lisboa [1928] Largo Terreiro do Trigo, 25; Rua do Terreiro do Trigo, 1-1D Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
Encimando a porta principal — na fachada nortr à Rua do Terreiro do Trigo — inscritos numa lápide, podem ler-se os seguintes
dizeres:
JOSEPH I.
Augusto, Invicto, Pio Rei e Pai Clementissimo
Do seus Vassallos,
Para segurar a abundância de Páo
Aos Moradores da sua Nobre e Leal Cidade de Lisboa
E desterrar delia a impiedade dos Monopólios
Debaixo da Inspecção do Senado da Câmara
Sendo Presidente delle Paulo de Carvalho de Mendonça
Mandou edificar desde os fundamentos este Celleiro Pública.
ANNO MDCCLXVI
Augusto, Invicto, Pio Rei e Pai Clementissimo
Do seus Vassallos,
Para segurar a abundância de Páo
Aos Moradores da sua Nobre e Leal Cidade de Lisboa
E desterrar delia a impiedade dos Monopólios
Debaixo da Inspecção do Senado da Câmara
Sendo Presidente delle Paulo de Carvalho de Mendonça
Mandou edificar desde os fundamentos este Celleiro Pública.
ANNO MDCCLXVI
Gravura in Jornal de bellas artes, ou, Mnemosine lusitana : redacçao patriotica, p. 296, 1816 |
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