Com uma História a caminho do meio milénio, o Convento actualmente transformado no Palácio Foz, faz parte integrante das raízes de Algés. Da sua história consta que D. Francisco de Gusmão, Cavaleiro da Casa da Infanta D. Maria, donatário de vastos terrenos na orla do Reguengo de Algés, doou esses terrenos aos monges, em 1559, para a fundação de um Convento evocando S. José. Mais tarde, o Cardeal D. Henrique ainda Infante, construiu nesse local três casas com uma Capela, e em 1595, o Provincial — Frei António da Anunciação, pela terceira vez erigiu o Convento, com uma albergaria de excelência para a época.
Alameda de Algés |Início séc. XX| Alameda Hermano Patrone Torreões do Palácio dos Condes da Foz / Quinta de S. José de Ribamar Garcia Nunes, in Lisboa de Antigamente |
Em 1834, dá-se o confisco dos bens das Ordens Religiosas, em proveito da Fazenda Pública e assim o Convento e as suas terras foram vendidas a João Marques da Costa Soares, um capitalista, que em 1850 vendeu toda a propriedade a Andrade Neri, o qual mandou restaurar a encantadora Casa dos Arrábidos, assim como a bela Igreja. Em 1872, o Conde de Cabral comprou tudo e fez a muralha e a bela construção dos arcos que fica sobranceira à entrada. A Pousada foi transformada no palacete de airosas linhas, arcarias e colunas que permanecem até aos dias de hoje,
Hoje é propriedade privada fruto de um projecto de suposta reabilitação Urbana que mais uma vez coloca nas mãos de privados um edifício histórico único na Freguesia.
Alameda de Algés |c. 1920| Alameda Hermano Patrone (ant. à deslocamento da linha férrea Lisboa-Cascais) Palácio dos Condes da Foz / Quinta de S. José de Ribamar Fotografia anónima, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
SILVA, Sara Cristina, O Convento de S. José de Ribamar in Revista Oeiras Municipal.
Ouvi dizer que o Palácio dos Condes da Foz pertencia à família Mello Breyner.
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