«Armazém Cninez» de J. J. da Cunha, casa fundada em 1887
Esta Rua, desafogada — relembra-nos Norberto de Araújo — hoje constituindo uma única artéria, das
trazeiras de S. Domingos ao Intendente, divide-se em dois troços. O
primeiro chega só à Guia [Martim Moniz] e é muito antigo, havendo sido nos séculos
velhos arruamento dos comerciantes alemães que cultivavam religiosamente
a lenda da palma que florira na sepultura do cavaleiro cruzado Henrique, sacrificado na Tomada de Lisboa, em 1147; foi rua sempre estreita, muito mais do que hoje é, bastante mercantil, caracterizada pelos negócios de ourives e prateiros.
Rua da Palma, 167-169 [c. 1910] «Armazém Cninez», casa fundada em 1887 [demolido]. Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Rua da Palma, 167-169 [c. 1910] «Armazém Cninez», casa fundada em 1887 [demolido]. Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, «Peregrinações em Lisboa», vol. IV, pp. 24-25, 1938.
Lindíssimo que pena não poder ver ao vivo este armazém. E os bigodes dos empregados, brutais.
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