Sunday 3 November 2024

Rua Filipe da Mata

Ao arruamento anteriormente designado por Rua Particular Neves Piedade (construtor civil que teve grande influência na construção do Bairro do Rego), com início na Rua da Beneficência e fim Estr. das Laranjeiras, foi atribuída a denominação de Rua Filipe da Mata, através do Edital de 6 de Agosto de 1927.
Luís Filipe da Mata (1853-1924) foi um político republicano, vereador da primeira Câmara Municipal de Lisboa republicana (1908) e deputado e senador no Congresso da República. Era membro da Maçonaria.

Rua Filipe da Mata com a Estr. das Laranjeiras |c. 1920|
Estr. das Laranjeiras vai da Avenida dos Combatentes até à Estr. da Luz tem o seu topónimo nascido da Quinta das Laranjeiras (Palácio Farrobo), onde, desde 1905, está instalado o Jardim Zoológico.
Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente
Nota(s): o local da foto não está identificado no arquivo.
Rua Filipe da Mata com a Rua Mário Castelhano |c. 1920|
Entre os dois renques de prédios (alguns ainda de pé) e paralela à R. Mário Castelhano, existe o viaduto da Avenida dos Combatentes - dístico de 1971 - e que tem início na Praça de Espanha e a Estr. das Laranjeiras e fim na Rua Prof. Egas Moniz.
Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente
Nota(s): o local da foto não está identificado no arquivo.

Mário Castelhano (1896–1940), que foi o último coordenador do secretariado da Confederação Geral do Trabalho e morreu em 1940 no Tarrafal, teve passados quase 39 anos, desde a publicação do Edital de 19/06/1979, uma artéria que o homenageia, na Freguesia das Avenidas Novas, no que era um troço da Avenida António Augusto de Aguiar entre as Ruas Dr. Álvaro de Castro e Cardeal Mercier, com a legenda «Sindicalista/1896–1940». [cm-lisboa.pt]

Friday 1 November 2024

Colégio de São Pedro e São Paulo

Este Colégio, fundado por da Carta Régia de 20 de Novembro de 1621, destinava-se à educação de ingleses católicos que residissem em Portugal ou de sacerdotes católicos ingleses e irlandeses que estivessem de passagem pelo nosso país e, foi reconstruído após o Terramoto de 1755, com a traça que ainda se pode ver na igreja desactivada do que é agora um condomínio fechado.
Foi seu fundador e padroeiro D. Pedro Coutinho, que para o efeito doou umas casas e instituiu uma renda de 500 mil réis (tendo para si tomado a capela-mor para aí instalar o seu jazigo). Sob a direcção do padre Nicholas Ashton, as obras iniciar-se-iam apenas em 1632 (concluindo-se em 1644), quatro anos após a chegada a Lisboa dos dois primeiros professores ingleses. Inicialmente deveria acolher uma dezena de alunos e outros tantos professores. [Castilho: 1902]
Os danos sofridos com o Terramoto de 1755 são rapidamente reparados, mantendo o colégio em actividade até 1971. 

Colégio de São Pedro e São Paulo, fachada Sul |1928|
Também designado Colégio dos Inglesinhos e Venerável Colégio Pontifício de São Pedro e São Paulo.
Travessa dos Inglesinhos
Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente

Em Lisboa, [após o Ultimatum inglês de 1890], o povo muda a placa toponímica da «Travessa dos Inglesinhos» para «Travessa dos Ladrões» e a placa da «Travessa do Enviado de Inglaterra» para «Travessa do Diabo Que o Carregue».
(in «O Marquês de Soveral-Seu Tempo e Seu Modo», Paulo L. Marques, pp.  90-91)

Colégio de São Pedro e São Paulo
Também designado Colégio dos Inglesinhos; Venerável Colégio Pontifício de São Pedro e São Paulo.
 Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755, pormenor, in Museu de Lisboa

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