Sunday, 26 January 2020

Panorâmica sobre a Feira Popular

Fundada em 1943 para financiar a obra social da Fundação «O Século», a Feira Popular de Lisboa começou por se instalar no Parque de Santa Gertrudes, em Palhavã, onde hoje se encontra a Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1961, seria transferida para Entrecampos, em terrenos do antigo Mercado Geral de Gados, onde se manteve até ser encerrada, em 2003.

Panorâmica sobre a Feira Popular |1979|
Avenidas da República e Cinco de Outubro
Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente
Panorâmica sobre a Feira Popular |1967|
Avenida da República
João Brito Geraldes, in Lisboa de Antigamente

Saturday, 25 January 2020

Palacete da Praça do Duque de Saldanha, 28-30 com a Avenida da República, 1 e 1-A

Este edifício começou a ser construído em terrenos que eram propriedade de Maria Luiza Salazar Correia. Após o falecimento de seu marido, e estando o prédio ainda nos alicerces, foi comprado por Engrácio Supardo que, em 25 de Julho de 1906, apresentou novo projecto à Câmara Municipal de Lisboa, correspondendo à habitação unifamilar que hoje conhecemos. 
 
Palacete da Praça do Duque de Saldanha, 28-30 com a Avenida da República, 1-1-A |1926-10-05|
À esq. está o Monumento ao Duque de Saldanha (1909); legenda no arquivo: «Aspecto da parada militar comemorativa do 16º aniversário da implantação da República»
Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente
Nota(s): o local da foto não está «identificado no arquivo.

Edificado entre 1907 e 1908, com risco atribuído ao arq.º José Luís Monteiro, trata-se de um edifício de gaveto, estruturado em dois pisos e águas furtadas, composto por um corpo central, dois laterais e outro de menores dimensões adossado ao lado esquerdo da construção, rematado superiormente por platibanda em balaustrada ritmada por plintos, interrompida por três frontões curvos esculpidos nos tímpanos. Em Vias de Classificação, traduz um exemplar de arquitectura residencial ecléctica, combinando elementos de inspiração classicizante, neo-renascentista, neo-maneirista e Arte Nova.

Palacete da Praça do Duque de Saldanha, 28-30 com a Avenida da República, 1-1-A |c. 1940|
Monumento ao Duque de Saldanha (1909)
Amadeu Ferrari, 
in Lisboa de Antigamente

Na sua fachada merecem destaque: os atlantes que suportam as varandas do segundo piso; o revestimento azulejar policromático e o trabalho de ferro forjado em malha sinuosa do corpo de menor dimensão; a porta principal, em arco de volta perfeita, com emolduramento em cantaria, ladeada por duas colunas rematadas por capitéis compósitos e encimada por frontão em arco abatido, decorado no tímpano com temática vegetalista; e o recurso ao festão como elemento decorativo do conjunto, localizado no piso superior e no vértice do edifício, composto por dois óculos e três janelas, que se abrem para varanda de planta semicircular e balaustrada. [cm-lisboa.pt]

Palacete da Praça do Duque de Saldanha, 28-30 com a Avenida da República, 1-1-A |c. 1909|
Monumento ao Duque de Saldanha (1909)
Chaves Cruz, 
in Lisboa de Antigamente


Sunday, 19 January 2020

Rua do Triângulo Vermelho

A Rua do Triângulo Vermelho homenageia a associação do mesmo nome, conhecida mundialmente pela sigla YMCA, pela assistência prestada no decorrer da I Guerra Mundial, nomeadamente ao Corpo Expedicionário Português.

Rua do Triângulo Vermelho |194-|
O topónimo foi atribuído por deliberação camarária de 18 de Agosto de 1922 e Edital de 17 de Outubro de 1924, na artéria até aí conhecida como Rua 3 do Bairro Lamosa.
Fernando Martinez Pozal, in Lisboa de Antigamente

O Triângulo Vermelho representa a insígnia das Associações Cristãs da Mocidade, organização internacional de formação evangélica que se guia por princípios de desenvolvimento físico, de instrução e de aperfeiçoamento moral da juventude. Em Portugal, a primeira Associação foi fundada no Porto, em 1894. Em 1920, começou a publicar a revista mensal ilustrada denominada «Triângulo Vermelho», órgão da Associação Cristã da Mocidade que tinha a sua redacção e administração na Rua Heliodoro Salgado, onde desemboca a artéria em que foi consignada a Associação Triângulo Vermelho. [cm-lisboa.pt]

Rua do Triângulo Vermelho |1964|
O topónimo foi atribuído por deliberação camarária de 18 de Agosto de 1922 e Edital de 17 de Outubro de 1924, na artéria até aí conhecida como Rua 3 do Bairro Lamosa.
Augusto de Jesus Fernandes, in Lisboa de Antigamente

Friday, 17 January 2020

Travessa do Arco da Torre

Em Belém, encontramos as antigas Rua do Arco da Torre e a Travessa do Arco da Torre, paralelas à Avenida da Torre de Belém. Ora, a antiga Casa do Governador do Forte do Bom Sucesso e onde Almeida Garrett morou em 1852 (ao fundo), sita na Rua do Arco da Torre tem justamente um arco que fica fronteiro à Torre de Belém, ou como escreve Luís Pastor de Macedo «Tira o nome do arco que se abre defronte da Rua da Praia do Bom Sucesso e que dá passagem para a Avenida da Índia e para a Torre de Belém [cm-lisboa.pt]

Travessa do Arco da Torre |1939|
Largo Princesa (esq); ao fundo, antiga Casa do Governador do Forte do Bom Sucesso

Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente
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