Sunday 10 April 2022

Rua da Torre da Pólvora

[1804Torre da Pólvora: é a ultima à direita, descendo pela Calçada da Pampulha, vindo da Igreja de S. Francisco de Paula, e vai terminar aos Armazéns da Pólvora
[1864Torre da Pólvora (largo da)  fica na fim da rua da Torre da Pólvora, indo da calçada da Pampulha e finda na travessa do chafariz das Terras, freguesia de Santos. Está n'este largo o presidio denominado da Cova da Moura, actualmente serve de quartel para infantaria.
[1924] Fronteira à R. do Tenente Valadim, a rua da Torre da Pólvora, que vai dar à Cova da Moira, ao fundo da qual fica o quartel onde se acha instalado o 1.º grupo de companhias de administração militar. 

A designação de Torre da Pólvora nesta serventia — recorda Norberto de Araújo — nasce da circunstância de, no fundo da rua, ter sido construída, de 1670 a 1696, uma torre, depósito ou paiol de pólvora defendida por seu guarda fogo, num recinto relativamente largo.

Rua da Torre da Pólvora |1939|
Desaparecida para dar lugar à Avenida Infante Santo
Eduardo Portugal, 
in Lisboa de Antigamente

O casarão foi depois presídio (1843), já há muito o depósito de pólvora havia desaparecido do local. Mais tarde, nas casas anexas reconstruídas e ampliadas, instalou-se o regimento de Infantaria n.° 7; ainda depois, em 1899, vários serviços de Administração Militar, e em 1928 uma Companhia de Trem Hipomóvel. É este o bairrista quartel da Cova da Moura. [...]

Panorâmica sobre o Quartel da Cova da Moura |c. 1947|
Demolido para dar lugar à Avenida Infante Santo
Eduardo Portugal, 
in Lisboa de Antigamente

A abertura da Avenida Infante Santo vai implicar a sua destruição em finais da década de 1949. Conforme o Edital de 13 de Maio de 1949 «o arruamento em construção, que ligará a Avenida 24 de Julho à Estrela, compreende parte da Rua Tenente Valadim, desde o término da curva do prédio do Estado (Instituto Maternal); parte da Travessa dos Brunos prédios nºs 22 e 24 e, ainda, a Rua da Torre da Pólvora» passou a ser a Avenida Infante Santo.

Panorâmica sobre a Avenida Infante Santo |c. 1959|
A abertura da Avenida Infante Santo vai implicar a destruição da Rua da Torre da Pólvora.
Mário Novais, in Lisboa de Antigamente

Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. VII, p. 56, 1938.
COSTA, António José Pereira da - A Fábrica e a Torre da Pólvora, 2017.

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