Este arco sito na do Rua de Santo António à Estrela era parte do Aqueduto do Convento da Estrela, ramal subsidiário do Aqueduto das Águas Livres ou Galeria das Necessidades, que conduzia a água para os chafarizes de Campo de
Ourique, da Estrela, da Praça da Armada e das Terras.
Partia do Arco do Carvalhão terminando na Tapada das Necessidades, onde nascia outro ramal à superfície, que atravessava o Vale da Cova da Moura, actualmente a Avenida Infante Santo, até às Janelas Verdes, abastecendo o respectivo chafariz; a abertura da Avenida implicou a sua demolição.
Rua de Santo António à Estrela: demolição de um arco do Aqueduto [10 de Abril de 1897] O último prédio alto à esquerda [vd. 3ª imagem], com portal abobadado, era o edifício utilizado para recolha dos ascensores Estrela-Camões; à direita, a antiga Cerca do Convento da Estrela (ou Sagrado Coração de Jesus, hoje pavilhão do Hospital Militar); ao fundo, a Igreja e Antigo Convento de Nossa Senhora da Estrela (Hospital Militar Principal). Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Foto, inscrição no original: «Demolição do Arco Grande do Aqueduto, na Rua de Santo António à Estrela, arriado em 10 de Abril de 1897 pelos operários da secção de obras da Exma Câmara Municipal de Lisboa, foram entregues no depósito do Edificio da Estrela em 10 de Agosto do mesmo anno duas torneiras de bronze que pezavam a 1.ª 117,0 Kilos e a 2.ª 115,0 Kilos no total de 232,0 kilos.»
Levantamento topográfico de Francisco Goullard (1882)]: n.º 163 Planta referente ao estado da Rua de Santo António à Estrela, em Outubro de 1890. Localização do Arco Grande do Aqueduto do Convento da Estrela (Clicar para ampliar) |
Recolha dos elevadores Estrela-Camões, demolido em finais de 1941 Praça da Estrela; a esq., a Rua Domingos Sequeira e, à dir., a Rua da Estrela (Este prédio é aquele que se pode observar do lado esquerdo na 2.ª imagem). Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
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