Mercados que funcionam ao ar livre, sendo o sombreamento conseguido à custa de chapéus-de-sol. As bancas são montadas e desmontadas todos os dias (daí advém a designação de mercado de levante).
Luís Augusto Xavier Palmeirim (1825-1893) que trabalhou no Ministério das Obras Públicas e a partir de 1878 foi director do Conservatório de Lisboa, pertenceu à nova geração romântica do «Trovador» como poeta ultra-romântico. As suas principais obras são «Poesias» (1851), «O Sapateiro de Escada» (1856), «Como se Sobe ao Poder» (1856), «A Domadora de Feras» (1857), «Portugal e os seus Detractores» (1877), «Poesia Popular nos Campos» (1878), «Galeria de Figuras Portuguesas» (1879), «Os Excêntricos do Meu Tempo» (1891).
Rua Luís Augusto Palmeirim [c. 1950] Antiga Rua 12 do Sítio de Alvalade (até 1950) Mercado de levante; ao fundo a Rua José Duro onde se situa o Mercado de Alvalade-Norte [vd. 2.ª imagem] J. C. Alvarez, in Lisboa de Antigamente Nota(s): para não variar, o local da foto está, erradamente, identificado no arquivo como «Mercado de levante de Alvalade Sul, inaugurado no bairro de Alvalade, Rua Antero de Figueiredo) |
Com a legenda «Poeta/1875-1899», esta artéria homenageia José António
Duro (1875-1899) que publicou o folhetim de versos
«Flores» (1896) e o volume de poemas «Fel» (1898), o qual vale como
documento humano de um jovem minado desde a adolescência pela
tuberculose que vitimou o autor ainda enquanto aluno da Escola
Politécnica.
Rua José Duro [c. 1950] Antiga Rua 12 do Sítio de Alvalade (até 1950) Ao fundo, à dir., nota-se o Mercado de Alvalade Norte Horácio Novais, in Lisboa de Antigamente |
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