Estamos diante de S. Cristóvão — na companhia de Mestre Araújo —, no Largo pequeno que tem a Sul, defronte do templo as Escadinhas que levam à Rua da Madalena. Encosta-te à cortina: observa-me essas minúsculas casitas, do principio do século passado, acumuladas, em capricho de intersecção, graciosas na suas escadas exteriores, e melancólicas no seu ar de condenadas perante um urbanismo racional
(ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. III, p. 52, 1938)
Largo de São Cristóvão |c.1900| Confluência da Rua de São Francisco, Rua do Regedor e Calçada Marquês de Tancos; Igreja de de S. Cristóvão. José A. Bárcia, in Lisboa de Antigamente |
Este arruamento e os envolventes (Escadinhas e Rua de São Cristóvão) devem o seu nome à Igreja de São Cristóvão, de que são adjacentes. Segundo o Dicionário da História de Lisboa: "Onde assentou provavelmente a igreja de Santa Maria de Alcamim (talvez do séc XII), porquanto aparece ainda mencionada no 1º quartel do seguinte, ergue-se este templo de orago já usado no começo do séc. XIV. (...) É um dos poucos monumentos do séc. XVIII, da área central de Lisboa, que resistiu ao terramoto de 1755 (...)."
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