A 3 de Abril de 1904 inaugura-se o percurso Rossio-Lumiar com passagem pela Avenida da República (Avenida Ressano Garcia,
de acordo com o toponímia da época). A 19 de Julho do mesmo ano, começam
a circular carros entre Santa Apolónia e o Areeiro. A 7 de Dezembro
parte o primeiro eléctrico da carreira para a Estrela.
No final de 1901, existiam já em Lisboa 24 304 metros de carril em exploração. No inicio do ano seguinte, assentava-se novo troço pela antiga Estrada do Campo Pequeno, ultrapassado já o limite do Arco do Cego. A linha de Santa Bárbara/Arroios chegava ao Areeiro, onde, na época, só existiam quintarolas.
No final de 1901, existiam já em Lisboa 24 304 metros de carril em exploração. No inicio do ano seguinte, assentava-se novo troço pela antiga Estrada do Campo Pequeno, ultrapassado já o limite do Arco do Cego. A linha de Santa Bárbara/Arroios chegava ao Areeiro, onde, na época, só existiam quintarolas.
Avenida da República |c. 1904| Junto à Praça do Duque de Saldanha Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Outra das vias em construção levaria, em breve (25 de Abril de 1902), até mais uma zona de hortas: Benfica. A Carris chegava aos velhos arrabaldes umas boas décadas antes de a própria cidade lá chegar. O desenvolvimento urbano desses bairros seria, no futuro, profundamente marcado por estas ligações directas ao centro de Lisboa.
Também em 1902, vêm dos Estados Unidos os primeiros carros abertos com 12 bancos transversais. Ao lisboeta, pareceram tão grandes que metiam medo, afigurando-se-lhe mesmo incapazes de desfazer as curvas das ruas da cidade. Adquiriram logo a alcunha condizente «almanjarras».
Também em 1902, vêm dos Estados Unidos os primeiros carros abertos com 12 bancos transversais. Ao lisboeta, pareceram tão grandes que metiam medo, afigurando-se-lhe mesmo incapazes de desfazer as curvas das ruas da cidade. Adquiriram logo a alcunha condizente «almanjarras».
Avenida da República |c. 1904| Cruzamento com a Av. Duque de Ávila Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
DIAS, Marina Tavares, História do Eléctrico da Carris, 2005.
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