Chafariz de quatro bicas — duas destinavam-se aos aguadeiros e as outras duas aos particulares — foi inaugurado em 1 de Novembro de 1874. Um importante melhoramento que a Câmara Municipal sob a presidência de Bernardo F. da Costa, prestou ao povo de Cacilhas. Implantado à entrada da antiga Rua Direita [actual Rua Cândido dos Reis] e junto ao Largo do Costa Pinto [actual Largo Alfredo Diniz (Alex)], os moradores abasteciam-se de água potável para os lares.
O chafariz (infelizmente destruído nos finais dos anos 40 ou início de 50) era abastecido pela mina do Ginjal, por intermédio de canalizações. Quando estas canalizações começaram a envelhecer e a degradarem-se, a água, que era de muito boa qualidade, passou a ser salobra por infiltrações das águas do Tejo.
Então, a população de cacilhenses, só a utilizava para lavagens. A boa, para beber, continuava a vir da mesma origem (do Ginjal) mas fornecida em barris, por aguadeiros. Até que veio a canalização domiciliária.
Construída de raiz quatro anos após o terramoto
de 1755, a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso apresenta uma fachada de inspiração barroca, com um
frontão triangular ladeado por torres sineiras, que apresentam cúpulas
encimadas por pequenos zimbórios. Nas paredes de uma das torres podem
também observar-se dois relógios de sol, um na fachada frontal e outro
na lateral. O interior é composto pela galilé, coro alto, uma única nave
e capela-mor. As paredes tê silhares de azulejos azuis e brancos da
segunda metade do século XVIII, com cenas alusivas à vida de Nossa
Senhora. Existem ainda três retábulos em madeira polícroma de estilo
rococó, um dos quais com a imagem de Santa Luzia, datada do século XVII.
Chafariz de Cacilhas |c. 1900| Antigo Largo do Costa Pinto, actual Largo Alfredo Diniz (Alex) José A. Bárcia, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
(uf-acppc.pt)
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