Quero apenas dizer-te — refere Norberto de Araújo — que a Livraria Clássica Editora,
hoje dos filhos de António Maria Teixeira, seu fundador, data neste
sítio de 1903 [1ª foto], ano em que o velho Teixeira deixou a Livraria [Editora] de Avelino
Tavares Cardoso (de quem era genro) no então Largo de Camões [hoje Praça Dom João da Câmara, 2ª 3ª foto], onde hoje
está o Café La Gare.
Praça dos Restauradores, 20 [c. 1910] Livraria Clássica Editora Joshua Benoliiel, in Lisboa de Antigamente |
Na esquina das casas Cadaval, que dava para o Largo de Camões, hoje D. João da Camara, e Rua Primeiro de Dezembro, então Rua do Príncipe, montou-se, em 1846, o Café Barão que, em 1856, era o Café Moreira, em 1860 o Botequim do Hespanhol, em 1868 o Café Europa, e em 1872 desapareceu para dar lugar á Livraria Mattos Moreira, em 1873, e depois á livraria de Tavares Cardoso. É, desde 1922, o Café La Gare que não tem tradições. O La Gare é frequentado pelo que escorre dos outros e comem-se lá muito bons bifes. Agora é lá o Café Beira Gare.
Praça Dom João da Câmara com a Rua 1º de Dezembro [Início séc. XX] Livraria Editora, actualmente «Café Beira Gare» Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
Praça Dom João da Câmara com a Rua 1º de Dezembro [Início séc. XX] Livraria Editora, actualmente «Café Beira Gare» Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XIV, p.18, 1939.
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