Augusto Manuel Farinha Beirão (1869–1942), filho de um advogado de Pinhel, foi um militar que começou no regimento de Infantaria da sua cidade natal e se distinguiu na pacificação de Huíla, em Angola, nos períodos de 1906-1908 e de 1913-1921, que também integrou o Corpo Expedicionário Português em França durante a I Guerra, nomeadamente sob o comando do General Garcia Rosado, nomeadamente, na tomada de Lille.
Foi também comandante da Escola Prática de Infantaria em 1926 e 1927, onde se distinguiu na repressão à revolta de Fevereiro de 1927, a primeira tentativa reviralhista contra a Ditadura Nacional, passando em 31 de março de 1928 a ser o Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana, onde continuou a defesa do Estado Novo, particularmente no combate à Revolta de 26 de agosto de 1931, tendo mesmo havido um Prémio General Farinha Beirão para agraciar o melhor comandante de posto territorial da GNR em cada ano.
Rua General Farinha Beirão |1961| Herói do Ultramar 1869 - 1942 Antiga Rua B, do chamado Bairro Catarino; Rua Joaquim Bonifácio Arnaldo Madureira, in Lisboa de Antigamente |
Refira-se ainda que Farinha Beirão foi desde a primeira hora adepto do golpe militar de 28 de Maio de 1926 e que a partir de 1936 presidiu à Cruzada Nacional Nun’Álvares, um movimento apoiante do Estado Novo se extinguiu em 1938.
Farinha Beirão foi condecorado com a Ordem da Torre e Espada (em 1908 e 1939), o Grande Colar da Ordem de Cristo e da Ordem de Avis (ambos em 1931) e ainda com a Ordem do Império (1932).
Vejo a minha antiga casa no topo das escadas
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