À direita, sul, desce a Rua Nova do Almada, artéria já existente desde 1665 — recorda Norberto de Araújo — ainda que, precisamente, não arruada e rectificada, como depois de 1755 o foi. Deu o nome à Rua Rui Fernandes de Almada, que foi presidente do Senado Municipal.
À semelhança das outras ruas do Chiado, também esta artéria foi conhecida pelas suas magnificas lojas de que se destacavam o «Eduardo Martins», a «Casa Batalha» e a «Pastelaria Ferrari», desaparecidas aquando do incêndio de Agosto de 1988.
Até aos anos 50, do século XX, também ali esteve a Igreja da Conceição Nova construída em 1698 e restaurada depois do Terramoto de 1755. O arquitecto da reconstrução foi Remígio Francisco de Abreu.
Rua Nova do Almada |1918| Junto ao Largo da Boa-Hora Luís Pastor de Macedo adianta que a Rua Nova do Almada foi criada por carta de lei de 17 de Junho de 1787. Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Aqui temos o Largo da Boa Hora, com seu sinistro casarão do Tribunal, o repulsivo Tribunal da Comarca de Lisboa, actualmente em obras, mas que continuará. a ser, mesmo asseado e limpo, um aleijão, simulacro ridículo de um vago Palácio da Justiça — que, parece, nunca veremos de pé.==
(ARAÚJO, Norberto de, «Peregrinações em Lisboa», vol. XII, p. 90, 1939)
O topónimo Boa-Hora provém do Convento da Boa-Hora que hoje conhecemos no local como Tribunal da Boa-Hora.
A designação São Nicolau deriva da proximidade à antiga Igreja de S. Nicolau que foi reedificada pela primeira vez em 1280 e após o Terramoto, quase foi construída toda de novo, com obras que decorreram de 1780 a 1850.
Que relíquias maravilhosas essas fotos
ReplyDeleteNaquela loja que se vê na 3º foto faziam uns capilés muita bons
ReplyDeleteE a melhor limonada da baixa.
Delete