Esta artéria homenageia aquele de quem se dizia entusiasticamente nas ruas de Lisboa dos anos 30 que, «com Pacheco, enquanto houver casa de pé, a revolução continua».
Duarte José Pacheco (1899-1943), licenciou-se em engenharia Electrónica, no IST, com 19 valores e este jovem professor do Instituto Superior Técnico desde 1922 — e seu director a partir de 1924 — foi eleito presidente da Câmara de Lisboa com apenas 29 anos, em 1928, ano em que também entrou pela primeira vez no Governo, com a pasta da Instrução Pública.
Quatro anos mais tarde, em Julho de 1932, foi nomeado ministro das Obras Públicas e Comunicações, pasta que tutelou até à sua trágica morte num desastre de viação.
Considerado um visionário, desejava fazer de Lisboa a capital do Império, sonho que veio a concretizar com a Exposição do Mundo Português, em 1940, símbolo emblemático do apogeu do Estado Novo e dos seus valores.
Avenida Engenheiro Duarte Pacheco |1967| João Brito Geraldes, in Lisboa de Antigamente |
Foi responsável por obras tão importantes como a Estrada Marginal Lisboa-Cascais, as Avenidas Novas, o Parque de Monsanto e o Estádio Nacional.
Avenida Eng.º Duarte Pacheco |c. 1955| Antigo edifício-sede da Fiat Portuguesa António Passaporte, in Lisboa de Antigamente |
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