Êste prédio, que encosta ao Avenida Palace, n.° 13, — recorda Norberto de Araújo — é, como um seu similar do Rossio (esquina norte da Rua do Amparo), uma verdadeira «vila», por tal sinal (e nisso também se assemelham) sem qualquer expressão moderna de conforto e de higiene a classificá-los; nele existem 89 escritórios, e ainda, no quarto andar, uma «Pensão Restauradores». Foi a última das propriedades que José Rodrigues Sucena (Conde de Sucena por mercê de D. Luiz) adquiriu nestes sítios (1915) ; hoje pertence à Caixa Geral de Depósitos, como adente direi [refere-se à construção do primitivo Éden Teatro].
Prédios dos Restauradores |c. 1937| Praça dos Restauradores, 13; Hotel Avenida Palace Mário Novais, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XIV, p. 18, 1939.
No último andar deste prédio estava a 'Pensão Restauradores' que no mês da Semana Santa (anos 60) nela se hospedavam raparigas espanholas. No prédio em frente, no outro lado da Praça, podia se ver, pela manhã, as raparigas pentearem-se ao espelho do vidro das janelas ainda em roupas 'reduzidas'.
ReplyDeleteCumprimentos
Valdemar Silva
Você não passa de uma pobre e triste desculpa de um ser humano e tal como o seu miserável perfil falso. Waldemar Silva
DeleteNas lojas em baixo era o celebre Pirata e ao lado a famosa Taverna Imperial uma das razőes dessas raparigas ficarem nessa pensāo.
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