O novo Mercado da Avenida 24 de Julho ou Mercado da Ribeira Nova, como também ficou conhecido, foi projectado pelo engº Ressano Garcia. Tinha 10 mil metros quadrados de área coberta e foi inaugurado em 1 de Janeiro de 1882. Em 1893 foi parcialmente destruído por um incêndio e acabou por ser demolido em 1926.
A reconstrução, ficou a cargo do arqº João Piloto e ficou concluída em 1930, com a instalação da cúpula com um lanternim.
Os lisboetas ficaram tão espantados ao verem uma cúpula num mercado decorado com frescos com motivos hortícolas pintados pelo italiano Gabriel Constanti que lhe chamavam a «Mesquita do Nabo».
Avenida Vinte e Quatro de Julho |1929-12-05| Antiga Rua 24 de Julho e antes Aterro da Boavista |Praça Dom Luís I; Mercado da Ribeira. Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Avenida Vinte e Quatro de Julho |1932-12-09| Antiga Rua 24 de Julho e antes Aterro da Boavista Mercado da Ribeira em fase final de construção. Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Na sessão da C.M.L. de 10/02/1862 foi apresentada uma proposta no sentido de que no Aterro da Boavista no terreno confinante, pelo norte com a Casa da Moeda, pelo sul com o Tejo, pelo nascente com o Forte de São Paulo e pelo poente com a Rua 24 de Julho, se formasse uma Praça e que a mesma tivesse a denominação de Praça Dom Luís I. O topónimo Praça de Dom Luís I foi atribuído pela Câmara Municipal de Lisboa após Deliberação Camarária de 10/02/1862.
A Comissão Consultiva Municipal de Toponímia, na sua reunião de 19/01/1950, propôs alterar os nomes da Praça Dom Luís I e da Rua Dom Luís I, para Praça e Rua Marquês de Sá da Bandeira, em virtude de existir na praça um monumento ao ilustre fidalgo. Esta alteração nunca se efectivou e o marquês foi homenageado na toponímia, mas nas freguesias de Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião da Pedreira.
Avenida Vinte e Quatro de Julho |1932-09-21| Antiga Rua 24 de Julho e antes Aterro da Boavista Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Muitos destes prédios ainda se encontram no Cais do Sodré nos dias de hoje, quase 100 anos depois
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