Sunday 21 January 2024

Palacete Contreiras

Mandado construir em 1889 pelo oficial da Marinha e meteorologista meteorologista do Observatório da Tapada da Ajuda José Augusto Alves do Rio, o Palacete Contreiras manteve-se como residência particular até meados dos anos 70 do século passado, altura em que a Embaixada Britânica o adquiriu para acolher o British Council (Palacete do Menino de Ouro).
Palacete de planta compacta, com cobertura em telhado a 4 águas e clarabóia, de 4 frentes, (hoje) 3 delas articuladas com eixos viários, definindo parte de quarteirão. Em posição fronteira ao Palacete do Menino de Ouro.
Alguns tectos dos compartimentos do andar nobre apresentam-se decorados com pintura mural, um deles com uma cena figurativa representando dois «putti» (meninos) e com a assinatura S. Ordonez.
Em 1952, o palácio encontra-se na posse de Rita Barros e Sá Contreiras; c. 1976/77 é vendido pelos descendentes de José Augusto Alves do Rio à Embaixada Britânica, que aí instala outros serviços do British Council (antes no próximo Palacete do Menino de Ouro).

Nota(s): Imóvel ou conjunto com valor tipológico incluído na Zona Especial de Protecção do Bairro Alto. {monumentos.pt]
Entretanto foi recuperado e convertido em edifício Residencial Contreiras Palace, composto por  apartamentos de luxo.

Palacete Contreiras |c. 1900|
Rua de São Marçal, 174;Travessa de São Francisco de Borja; Rua Cecílio de Sousa, 61-65; Travessa da Procissão
A 1ª transversal é a parte final da antiga Travessa de São Francisco de Borja que ligava à Rua Cecílio de Sousa (antiga Rua da Procissão). Este troço foi vedado mais tarde e o troço restante entre a Rua Monte Olivete e a Rua de São Marçal tomou a designação de Rua Luís Fernandes. A transversal mais abaixo é a Travessa da Procissão.
Machado & Souza, in Lisboa de Antigamente

N.B. Após o terramoto de 1755 e do incêndio que se lhe seguiu Lisboa viu proliferar nas fachadas das casas, um pouco por toda a cidade, os registos de azulejos com São Marçal, advogado contra incêndios e patrono dos bombeiros, pode-se formular a hipótese de que o topónimo seja como que um registo no mesmo sentido.

Rua de São Marçal |c. 1900|
Travessa de São Francisco de Borja; Rua Cecílio de Sousa, 61-65; Travessa da Procissão
A 1ª transversal é a Tv. Monte do Carmo  seguida pela extinta Rua Cecílio de Sousa
(esq.) com o Palacete Contreiras e Rua Luís Fernandes à dir. defronte do Palacete
Palacete do Menino de Ouro (British Council).
Machado & Souza, in Lisboa de Antigamente

3 comments:

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  2. Muitíssimo interessante. Obrigado

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