A Rua de Santa Justa foi um dos 14 topónimos da Portaria pombalina de 5
de Novembro de 1760, diploma do rei D. José com que foi inaugurada em
Lisboa a prática de atribuição de nomes de ruas por decreto e, no qual
se estabeleceu a denominação dos arruamentos localizados da Baixa
lisboeta reconstruída, entre a Praça do Comércio e o Rossio, ao mesmo
tempo que regularizava a distribuição dos ofícios e ramos do comércio
pelos diferentes arruamentos, a saber: «Rua Nova d'El Rey, Rua Augusta,
Rua Áurea, Rua Bella da Rainha, Rua Nova da Rainha, Rua dos Douradores,
Rua dos Correeiros, Rua dos Sapateiros, Rua de S. Julião, Rua da
Conceição, Rua de S. Nicolau, Rua da Victoria, Rua da Assumpção e Rua de
Santa Justa».
Casa Brazil, loja de modas |séc. XIX| Rua de Santa Justa com a Rua Augusta Em 1919, instalou-se neste local a afamada alfaiataria Nunes Corrêa. Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
Casa Brazil, loja de modas |séc. XIX| Rua de Santa Justa com a Rua Augusta Em 1919, instalou-se neste local a afamada alfaiataria Nunes Corrêa. Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
À luz do mesmo decreto régio, na Rua Augusta deviam alojar-se os mercadores da seda e da lã e, quinze
anos depois, a 6 de Junho de 1775 foi colocada no enfiamento da artéria,
na Praça do Comércio, a estátua equestre de D. José, feita por Machado
de Castro. Quase um século mais tarde, em 1873, foi rematada a Rua
Augusta com um Arco Triunfal, da autoria de Veríssimo José da Costa. [cm-lisboa.pt]
Casa Brazil, loja de modas |c. 191-| Rua de Santa Justa com a Rua Augusta Fachada depois das obras de remodelação. Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
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