Na Rua do Carmo, a muralha de suporte das ruínas do convento [do Carmo] foi levantada anos depois do Terramoto — não se sabe o ano certo, As lojas, até ao n.° 87, inclusive, foram abertas em 1901, continuando, durante uma vintena de anos, a parte da muralha de ali para baixo a ser «cega» — paredão de alto a baixo. Entre 1920 e 24 foram perfuradas na «Muralha da Rua do Carmo» as outras lojas a seguir ao n.º 81 — antiga Luvaria Paladini, [vd. 2ª imagem].
Rua do Carmo, 87A-87D |post. 1925| Luvaria Ulisses, Joalharia do Carmo, Companhia Wagons Lits e Sapatearia Atlas Ferreira da Cunha. in Lisboa de Antigamente |
A Joalharia do Carmo, n.º 87B, foi fundada em Outubro de 1924, por Alfredo Pinto da Cunha. A fachada em meio-arco, decorada a ferro forjado, e os interiores em art deco recordam o Chiado de outros tempos. A estreita Luvaria Ulisses, n-º 87A, instalou-se em Junho de 1924 por Joaquim Rodrigues Simões. A Companhia Wagons Lits, n.° 87C, em Agosto e a Sapatearia Atlas, n.º87D, em Junho do mesmo ano.
Rua do Carmo, lojas até ao n.º 87 !c. 1910| Lojas abertas na Muralha por volta de 1901; ao fundo nota-se a Luvaria Paladini, n. 81. Joshua Benoliel. in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XII, 1939.
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