Um pouco mais à frente, na Rua Vieira Portuense, a antiga rua do Cais — recorda o ilustre Norberto de Araújo — , temos essa ala de prédios que «serão alindados para se integrarem, em 1940, na área da Exposição do Mundo Português», «São casas do tempo em que o rio lhes beijava os pés dourados de areia.»
(ARAÚJO, Norberto de, «Peregrinações em Lisboa», vol. IX, p. 54)
Rua Vieira Portuense, antiga do Cais [c. 1900] Pitoresca Casa das Colunas, onde no século XIX, campeava «o António das Caldeiradas». José Artur Leitão Bárcia, in Lisboa de Antigamente |
Aí ficava o «caldeirista-mor da rigolade alfacinha, António de Belém, perto dos Arcos», verdadeiro «génio do refogado», tão gabado por Fialho de Almeida, em especial «nas suas relações sociais e aperitivas com o peixe era tão alto, que o crítico francês Charles Yriarte, jantando ali uma vez comigo, prometeu mandar-lhe de Paris o diploma de sócio do Instituto.»
(ALMEIDA, Fialho de, «Os Gatos», vol.4, 1889-1894)
Rua Vieira Portuense, antiga casa do «António das Caldeiradas» Lisboa Velha, Alfredo Roque Gameiro (1864-1935) |
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