O sítio do Andaluz antiquíssimo, o avô de toda esta área — estrada que ia da Corredoira (que deu em Santo Antão) até Palhavã e até Alvalade — possui o padrão da Bica, trivialíssima, a marcar-lhe o passo semi-milenário da idade.
Hoje está reduzido a um pequeno Largo, e — com o Largo das Palmeiras de permeio — à Rua do Andaluz, que leva à Praça José Fontana, antiga Cruz do Taboado.
Hoje está reduzido a um pequeno Largo, e — com o Largo das Palmeiras de permeio — à Rua do Andaluz, que leva à Praça José Fontana, antiga Cruz do Taboado.
Quinta da Cruz do Tabuado [1957] Rua do Andaluz, 50-52 Armando Serôdio, in Lisboa de Antigamente |
A Rua do Andaluz, já guarnecida de prédios modernos, ou reedificados sobre antigos casarões setecentistas, mostra ainda reminiscências do tempo velho. Aqui temos, à esquerda, subindo, um antigo solar, n.° 50-52, da «Quinta da Cruz do Tabuado», dístico que permanece ainda, em ferro, na sobreporta que introduz num pátio, e que fazia parte do logradouro da Casa. Não sei de quem fosse nem há tempo para investigar; é hoje do Dr. Rui Ulrich. Tem o prédio, muito decadente, ainda certa expressão, com sua revestimenta de azulejos «de navio» no primeiro andar.
Quinta da Cruz do Tabuado, portão [1957] Rua do Andaluz, 50-52 Observa-se o dístico, em ferro, na sobreporta. Armando Serôdio, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Legendas de Lisboa, pp. 46, 1043.
ibid, Peregrinações em Lisboa, vol. XI, pp. 99-100, 1939.
ARAÚJO, Norberto de, Legendas de Lisboa, pp. 46, 1043.
ibid, Peregrinações em Lisboa, vol. XI, pp. 99-100, 1939.
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