A «Casa Maciel» (2ª à dir.) fabricava candeeiros e artigos de decoração, lanternas tradicionais e modernas, alugando também material para eventos.
Começou por fabricar candeeiros de petróleo, de azeite ou de óleo de baleia e era especializada em lanternas de carruagens. Forneceu os modelos de lanterna em ferro zincado que foram colocados nas ruas de Lisboa sob encomenda do Intendente de Pina Manique. A «Casa Maciel» forneceu também a Coroa Portuguesa e as Sés Catedrais de Portugal, bem como palácios, casas senhoriais e museus portugueses e além-fronteiras. Manteve-se na posse da mesma família desde há 7 gerações, tendo sido registada oficialmente em 1810, mas começando a laborar em 1798. Foi Rui Pragana quem criou durante a 2ª Guerra Mundial o sistema “bailarina” (forma de aquecer água sem usar fogo), que permitia a todas as famílias usufruírem de luz nas suas casas através do aproveitamento de desperdícios, como jornais e tecidos. A «Casa Maciel» fabricou durante 100 anos formas de bolos, por ex., para o Palácio de Queluz na última visita da rainha Isabel II a Portugal.
Rua da Misericórdia, 63-65 |entre 1901 e 1908| Vulgo do Mundo, antiga de São Roque, antes Larga de S. Roque «Casa Maciel» (pormenor) Machado & Souza, in Lisboa de Antigamente |
Rua da Misericórdia, 63-65 |entre 1901 e 1908| Vulgo do Mundo, antiga de São Roque, antes Larga de S. Roque «Casa Maciel» Machado & Souza, in Lisboa de Antigamente |
A Casa Maciel ainda sobrevive periclitantemente no Mercado dos Ofícios do Bairro Alto, na Travessa da Boa-Hora.
ReplyDeleteEspero que consiga retornar ao local de origem.