Eis-nos no cimo da Rua do Barão, artéria do século passado [XIX], e que sucedeu a uma muito mais estreita Rua do Barão Velho, designação do século de quinhentos, e cujo titulo derivou do 1.° Barão de Alvito, João Fernandes da Silveira, chanceler-mór de D. Afonso V e de D. João II.
Confessa, Dilecto, que estes desvios contribuem para amenizar o passeio: vamos dar sempre ao mesmo sítio, que é o que sucede em todos os burgos velhos.
Rua do Barão |1908| Confluência com a Rua de Augusto Rosa, antiga do Arco do Limoeiro Machado & Souza, in Lisboa de Antigamente |
Em 1554 a artéria designava-se por Rua do Barão Velho, o que Pastor de
Macedo interpreta como «O adjectivo deveria ter sido aposto ao nome da
rua, quando o Barão deixou de lá morar». Mais esclarece o olisipógrafo
que «Em 1486 vemos designá-la por rua que vay pera a porta d`alfama,
depois, conforme já se disse, por Rua do Barão em 1552, e por Rua do
Barão Velho em 1554. Desde então até hoje foi sempre a Rua do Barão ou
do Varão, e uma vez, em 1684, chegou a ser a Rua do Verão.»
Rua do Barão \1901| Junto à Igreja de S. João da Praça Machado & Souza, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XX, p. 40, 1939.
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