Escreve Norberto de Araújo sobre a velhinha Rua (Nova) da Palma: «[...] foi rua sempre estreita, muito mais do que hoje é, bastante mercantil, caracterizada pelos negócios de ourives e prateiros. Houve aqui, até há dois anos [c. 19366], na esquina de S. Vicente à Guia, uma assinalada «Ourivesaria do Cunha» que desapareceu para demolição do extremo do troço que encosta ao decrépito Palácio do Marquês do Alegrete.»
Ourivesaria, relojoaria e joalharia de Joaquim Nunes da Cunha |c. 1910| Rua da Palma Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Ourivesaria, relojoaria e joalharia de Joaquim Nunes da Cunha |c. 1910| Rua da Palma Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. IV, p. 25, 1938.
Arnold Stocker tinha o consultório dentário no 1º andar, por cima da Ourivesaria, de onde um amigo/colega do Papillon (descrito no livro "Banco") fez um buraco no chão para assaltar a Ourivesaria.
ReplyDeleteArnold Stocker identificou o assaltante por ser um estrangeiro desconhecido que o consultou e pelo caminho certeiro das pegadas ao wc. Pela descrição, e não só, o assaltante foi apanhado na fronteira.
Na janela deste consultório dentário pendia uma bandeira da Suiça enórme e que chegava quase ao alcance de um salto das pessoas que passavam na rua.