Uma das mais fortes impressões que o touriste leva de Lisboa, além da recordação perfumada dos nossos edís, é a desnacionalização, o internacionalismo de Lisboa. Assim, depois de exautorado no Golden Palace, de perfumado na Bonheur des Dames (a que alguns chamam Malheur des Maris), de almoçado no Royal Restaurant, o estrangeiro não vê por toda a parte se não tabuletas, dísticos, anúncios, réclamos, títulos, placards, em todas as línguas, monos em português. Se lancha é no Rendez-vous des Gourmets ou na Patisserie Bijou, se compra uma camisa é na Maison Blanche; se compra flores, na La Ville de Paris; se escolhe um fato, no Old England; se se hospeda, é no Avenida Palace, e até se vai ao médico ou toma banho tem o Salon des bains e o Cabinet orthopédique.¹
Pâtisserie Bijou |1929| Avenida da Liberdade esquina com a Praça da Alegria Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Já agora lembro-te uma «Pastelaria Bijou» que existiu longos anos aqui na Avenida — recorda o ilustre Norberto de Araújo —, esquina norte do começo da rampa da Praça da Alegria, n.°s 91 a 103; desapareceu em 1936, e em seu lugar abriu a 3 de Setembro de 1938 o «Café Restaurante Moderno» [...] ²
Bibliografia
¹ ABC: revista Portuguesa actualidades, 1920.
² ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XIV, p. 28, 1939.
Asking questiߋns are actually fastidіouѕ thing
ReplyDeleteif youu are not understanding anything totally, but this piece of writing preѕentѕ nice undеrstanding yet.
You got a very wonderful website, Glad I found it through yahoo.
ReplyDeleteI am not sure where you are getting your information, but good
ReplyDeletetopic. I needs to spend a while learning more
or figuring out more. Thank you for magnificent info I used to be searching for this information for my
mission.