Esta Igreja de S. Tiago é dada como muito antiga, e alguns escritores fazem-na remontar ao século XIII (1220); seguramente se sabe que foi erecta, se não reedificada, em tempos de D. Afonso IV. (...)
Na Capela-Mor, onde se guarda o Santíssimo, tem, aos cantos do fundo, duas imagens sobre mísulas: a de S. Tiago Maior e a de S. Martinho, esta oriunda do desaparecido templo, defronte do Limoeiro.
Igreja de Santiago |c. 1900| Rua de Santiago, Igreja; Travessa de Santa Luzia; Largo do Contador-Mor Fotógrafo não identificado,, in Lisboa de Antigamente |
Fundada no séc. XII, segundo alguns autores, e objecto de modificações entre os sécs. XVI e XVIII, foi quase totalmente reedificada, a partir de 1773, em virtude de danos causados pelo terramoto, aproveitando alguns elementos construtivos anteriores, nomeadamente o pórtico maneirista de acesso à capela de Nossa Senhora-a-Franca.
Igreja de Santiago |1961| Rua de Santiago, Igreja; Travessa de Santa Luzia; Largo do Contador-Mor Perspectiva tirada do Miradouro de Santa Luzia Arnaldo Madureira,, in Lisboa de Antigamente |
Classificada como
Imóvel de Interesse Público, apresenta fachada orientada a poente, de
linhas simples, rasgada por portal emoldurado a cantaria, coroado por
frontão triangular, cujo tímpano apresenta um baixo-relevo dos atributos de S. Tiago,
orago do templo, e por janelão sobreposto, a qual surge rematada por
frontão em arco contracurvado, decorado com aletas. Adossada ao lado
direito ergue-se uma torre sineira, coroada por coruchéu.
No interior, de nave única, destacam-se a talha joanina, o património azulejar oitocentista e várias telas.
Igreja de Santiago |entre 1926 e 1936| Rua de Santiago, Igreja; Travessa de Santa Luzia; Largo do Contador-Mor António Passaporte (Colecção Loty), in Lisboa de Antigamente |
A Capela de Nossa Senhora A Franca, lateral, constituindo como que uma nave independente do lado da Epístola, mas fora do corpo da nave da igreja, e que ocupa, em comprimento, um espaço igual ao desta; e nela:O grande altar, fronteiro ao arco da entrada, todo guarnecido de rica talha dourada, com exuberante ornamentação de colunas envolvidas de estilização, nichos, sacrário e coroação de anjos, tudo em boa escultura de madeira, vendo-se em camarim de fundo a imagem de Nossa Senhora A Franca ou do Rosário, e em nichos as de Sant'Ana e S. Joaquim; guarnição de silhares de azulejos representando, em cinco painéis, os «Mistérios da Virgem»; o tecto, com cúpula central oval, e dois tramos laterais, redondos, em estuque; dois quadros a óleo, representando cenas da Vida de Nossa Senhora.
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. II, p. 61, 1938.
ARAÚJO, Norberto de, Inventário de Lisboa: Monumentos histórico, pp. 29-30, 1950.
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