Os Quiosques que embelezavam Lisboa a partir da segunda metade do século XIX tiveram a sua época áurea por volta de 1900.
A revolução artística iniciada em Inglaterra, alastrara já a França e a outros países. Tentava-se a criação de novos ambientes, bem como a integração da arte na vida doméstica e comercial: a Arte Nova. As nossas figuras responsáveis pelo património municipal para isso foram sensibilizadas, embora nessa época fossem poucos os que apreciavam a beleza da forma, o evoluir da estética, o desenvolvimento artístico.
Os Quiosques situavam-se, quase todos, nos mais importantes pontos de cruzamento da cidade: os largos e as praças, os jardins e as alamedas, locais onde o Lisboeta passava e se juntava às horas de ponta, aos domingos e feriados, à boa maneira parisiense.
Quiosque do Largo da Boa Hora |1908| Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Estrutura
Particularidades
Secção rectangular. Estrutura toda de madeira. Completamente aberto para o exterior, com prateleiras onde estavam as garrafas e os copos. Balcão circundante de mármore, acima do qual e saindo do Quiosque, se vêem as torneiras das bebidas. Cúpula rectangular com bordos trabalhados, de madeira.
Bastante concorrido.
Particular.
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Bibliografia
CAEIRO, Baltazar Mexia de Matos, Os quiosques de Lisboa, p. 41, 1987.
Magia....Obrigado por esta partilha
ReplyDeleteBeen there and I have to go back, what a great time I had!
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