De acordo com o olisipógrafo Norberto de Araújo «A origem deste nome está no culto de São Teimo, ou seja de S. Pedro Gonçalves Telmo, padroeiro dos pescadores, ao qual os devotos chamavam «Corpo Santo»; a imagem venerava-se numa ermidinha quinhentista de Nossa Senhora da Graça que ficava no princípio da Travessa do Cotovelo, já na proximidade do Largo actual, do lado norte.
O nome de Corpo Santo passou ao sítio, ao Arco, ao Largo, e ao Convento dos dominicanos. [Araújo: 1939]
Continuavam [as muralhas da Cerca Fernandina] depois para as Portas do Corpo Santo, primeiro chamadas Postigo do Cata-que-Farás. Logo adiante eram as Portas dos Cobertos, e as dos Cortes Reaes, contíguas ao Palácio Corte Real, que era no local das actuais oficinas do arsenal da marinha, largo do Corpo Santo e parte da rua do Arsenal, e que foi incorporado nos bens da corôa depois da Restauração. [Vidal: 1900]
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